Infelizmente o divórcio de casais é cada vez mais comum, e
quem mais sofre são os filhos do casal. Os pais sempre afirmam que a criança
não irá sofrer e que terá duas casas, dois presentes, duas festas, mas quer
saber? Isso na maioria das vezes não acontece.
O pai ( No meu caso, e possivelmente na maioria dos casos,
pois a criança mora com a mãe. Me corrija se estiver errada) praticamente
esquece do filho do primeiro casamento ao se casar de novo com uma mulher mais
nova. Essa madrasta até tenta tratar bem os enteados e algumas vezes até
consegue, outras apenas coloca a criança para baixo disputando a atenção.
È muito difícil no começo, uma criança perceber que os pais
não conseguem se olhar, nem se falar.No meu caso rápido demais apareceu uma
nova pessoa no caminho, minha “MÁ-drasta”. O conceito de madrasta, como a bruxa
dos filmes da Disney, se encaixou bem, porém nem sempre isso acontece, você
pode ter a sorte de encontrar uma “BOA- drasta”.
Eu admiro aquele pai, ou aquela mãe, que coloca o filho em
primeiro lugar durante o divórcio, pois acredito que os problemas enfrentados
na relação do casal não deve atingir a criança.
Também acredito que a criança pode se esforçar para aceitar
o novo relacionamento dos pais, afinal, eles possuem o direito de serem felizes
novamente. Eu sei que é difícil ver aquele (a)
“intruso (a)” na sua família tentando usurpar o lugar da sua mãe ou do
seu pai. Mas não é bem assim, novamente dizendo, na maioria das vezes.
Se você teve um grande contato com o pai não precisa chamar
seu padrasto de pai. Apenas o considere um amigo. Ele quer a mesma coisa que
você, ver sua mãe feliz. Ele não quer tomar o lugar do seu pai! ( Mesma coisa
para a madrasta)
No meu caso a situação com a minha madrasta foi bem
diferente. Ela provocava brigas infantis comigo. Mentirinhas que contava sobre
mim. O “bullying “ que ela fazia com minhas roupas que não eram de marca como
as delas e as viagens que ela fazia e eu não. De modo nenhum eu a tratei mal,
apenas resolvi me afastar pois não aguentava mais. Porém sua madrasta pode ser
diferente, cada pessoa é diferente. Apenas dê uma chance.
Acho que não sou a melhor pessoa para dar conselhos, pois
não superei e já faz 7 anos. Mas minha dica é o seguinte: Diga a verdade sobre
como se sente, tente tratar bem os novos integrantes da sua família e se não
conseguir, se não aguentar mais, apenas explique e se afaste. Tente não tomar
partido de nenhum dos lados e entenda o ponto de vista de cada um. Não se
mostre contra ou a favor de ninguém. Lembre-se que além de seus pais, eles são
humanos, ou seja, eles possuem o direito de escolha, de deixar de amar, de
voltar a amar e de ser feliz novamente.
As pessoas vem e vão, mas você sempre será o filho deles e
isso ninguém pode mudar.
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